A SEMENTE DA REVOLUÇÃO
A sementeFoi atirada ao solo.
Ali adormeceu.Até que veio a chuva
E o cio.
Procedeu-se à colheita
Dos grãos.
Do trigal que se estendia
Obteve-se a mais-valia.
E a mesa continua
Sem pão.
A SEMENTE DA REVOLUÇÃO [II]
Era noite
Junto de mim
Vestias-te de virgem
Outrora
Em sonhos
Adorava-te a imagem
Estavas linda
Éramos crianças
E coroei-te a face com um beijo
Lá fora a lua ria-se de nós
Mas eu apertei-te
E o desejo
Naquela noite
Plantei em ti
Uma semente.
VOCÊ
ProcuroQuando eu a vejo
Não tem jeito
Tenho que sorrir.
Então
Meu único desejo
Virtude ou defeito
Ficar junto a ti.
Depois
Perscrutar o teu infinito
Teu corpo, teu coração
Conhecer-te bem a fundo...
Olhe
Como tudo é tão bonito
Nessa mútua construção
O meu, o teu, o nosso mundo!
Ouça
Casa haja algum inferno
Que caia no esquecimento
Busquemos apenas o Paraíso...
Quero
Que o efêmero seja eterno
Lembrar a todo momento
Teu doce olhar, teu belo sorriso!
Enviadas pelo Professor Hercilio Silvério Virginio
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