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28/06/2011

A SEMENTE DA REVOLUÇÃO

A semente

Foi atirada ao solo.

Ali adormeceu.

Até que veio a chuva

E o cio.

Procedeu-se à colheita

Dos grãos.

Do trigal que se estendia

Obteve-se a mais-valia.

E a mesa continua

Sem pão.

A SEMENTE DA REVOLUÇÃO [II]

Era noite

Junto de mim

Vestias-te de virgem

Outrora

Em sonhos

Adorava-te a imagem

Estavas linda

Éramos crianças

E coroei-te a face com um beijo

Lá fora a lua ria-se de nós

Mas eu apertei-te

E o desejo

Naquela noite

Plantei em ti

Uma semente.

VOCÊ

Procuro

Quando eu a vejo

Não tem jeito

Tenho que sorrir.

Então

Meu único desejo

Virtude ou defeito

Ficar junto a ti.

Depois

Perscrutar o teu infinito

Teu corpo, teu coração

Conhecer-te bem a fundo...

Olhe

Como tudo é tão bonito

Nessa mútua construção

O meu, o teu, o nosso mundo!

Ouça

Casa haja algum inferno

Que caia no esquecimento

Busquemos apenas o Paraíso...

Quero

Que o efêmero seja eterno

Lembrar a todo momento

Teu doce olhar, teu belo sorriso!

Enviadas pelo Professor Hercilio Silvério Virginio

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